sexta-feira, 25 de março de 2011

Sexta feira! Yupiiiii

Nem vos digo nada! A minha cabeça tem andada a milhas de distância e tem andado muito cansada! Mesmo.
Nestes ultimos dias não tenho apetite para nada, nem para comer, imaginem, um dos meus poucos prazeres nos dias que correm!
Tenho andado muito desiludida com tanta coisa:
- A minha ida para Angola em standby, porque a empresa dele está em reestruturação e não vamos arriscar nada enquanto ele não souber em que chão pisa.
- O meu país, que anda num caos pior que a minha cabeça, mas milhares de vezes pior.
- A minha vida, que com ele tão longe de mim, faz tão pouco sentido
- O meu carro que resolveu me dar uma despesa que me levou a pensar duas vezes em como vai ser as nossas férias este ano
- O meu trabalho, que tem estado tão sem graça que mete dó! (devagar, devagarinho, parado, tal como o meu carro há uns dias atrás).
- Os censos, que ainda não me apareceram em casa à data de hoje (não faço parte das estatisticas deste país).
- O administrador do meu condominio que resolveu tirar umas férias, de certeza, e não dá sinal de vida há mais de dois meses (há luz e água é sinal que as contas estão a ser pagas, ao menos isso).
- As dores no meu pescoço que resolveram voltar (faz para a semana um ano precisamente estava a entrar nas urgências do hospital às tantas da manha desesperada com as dores).

Enfim...
Quem dera a muitos que os seus problemas fossem estes eu sei, mas estes são os meus no momento, e são aqueles com os quais tenho que lidar.

Mas pronto, é sexta feira, a minha amiga faz anos, vamos deitar umas abaixo hoje à noite e amanha haverá continuação!!

Que venha a boa disposição (nem que seja provocada pelo alcool, lol) para afugentar estes maus espiritos!!!

bjs e bom fim de semana

quarta-feira, 16 de março de 2011

Divórcio???

E depois leio isto:

Governo prepara redução do IVA para o golfe

Penso que foi Nicolau Breyner que disse há uns dias atrás: Onde é que me posso dirigir mesmo para pedir o divórcio de Portugal??

Às vezes dá mesmo vontade disso, pedir o divórcio, deixar de ser Portuguesa. Principalmente quando leio coisas destas. Mas pelo amor a Deus, onde vamos nós parar?

Sempre tive, tenho e terei muito orgulho de ser portuguesa e por isso digo, à semelhança da Teresa Caeiro na segunda-feira na Sic, que no fim de contas não confundamos o governo com o país. Criticar o governo não será criticar o nosso país! Sim, foi o povo que escolheu este governo e sim, ele continua lá a tomar as suas decisões, por livre iniciativa ou pressionados por aqueles mais fortes que nós (que diga-se de passagem já começa a ser todos os outros países do mundo), mas é o governo que temos que criticar, não é PORTUGAL!
Mas uma coisa é certa, não vejo num futuro próximo ninguém que os tenha no sitio que consiga mudar alguma coisa. Neste momento, temos que nos deixar ir com a maré e rezar que dentro de todo este vendaval que grassa por Portugal fora haja sobreviventes suficientes para daqui a 20 ou 30 anos alguma coisa se possa fazer por este pedaço de terra à beira-mar plantado.

Enquanto isso, vou-me dedicar ao golfe... lol

terça-feira, 15 de março de 2011

Vivemos em crise??

Pedro Boucherie Mendes: Custa-me acreditar que vivemos em crise

Li e concordei! Acabei por concordar, não há como não...

Em primeiro lugar, não tenho a certeza de que vivemos em crise. Tenho mesmo muita dificuldade em acreditar nisso - refiro-me a Portugal e à Europa. Crise vive-se em África, onde as pessoas são pobres de facto. Crise é as pessoas meterem-se em barcos na Somália para chegarem até Itália. Para mim, um gajo não poder ir a Nova Iorque tantas vezes quantas gostaria não é crise.


Obviamente que depende do desempregado de que estamos a falar. Sem querer ser chocante - embora me esteja a cagar -, estou preparado para estar desempregado. Isto quer dizer que tenho dinheiro de parte; quer dizer que tenho uma casa boa, mas abaixo das minhas posses; quer dizer que o meu filho anda numa escola pública, quando poderia andar no Saint Julian s, porque tenho dinheiro para isso. Estou preparado para estar desempregado. Se o desempregado que estiver a ler esta entrevista estiver irritado porque o problema dele não é poder ir a Nova Iorque, na minha opinião ele quer ter um emprego para poder ir a Nova Iorque e comprar um iPad. Não consigo conceber um país onde as pessoas não andam de scooter e andam todas de Smart. Qualquer parque de estacionamento de uma universidade está cheio de carros de estudantes. Este país está em crise? É demagógico o que estou a dizer? Pode ser considerado demagógico, mas não acho que seja. Por que é que em Portugal não há scooters? Por que é que os putos não vão de scooter para o Bairro Alto beber copos e vão de Smart? Já as pessoas que vivem na Covilhã e foram para o desemprego porque a fábrica fechou - isto para caricaturar outro tipo de desempregado - têm mecanismos do Estado à sua disposição, como o subsídio de desemprego e o rendimento mínimo. Embora este não seja um discurso politicamente correcto, estou a tentar pôr as coisas em perspectiva. É evidente que em todas as sociedades há situações dramáticas. Mesmo que Portugal estivesse a crescer 18% ao ano haveria pessoas no desemprego. Mas creio que as pessoas vivem melhor do que aquilo que julgam, porque em Portugal vigora a política do não conta .


Há um gajo que diz: Eh pá, estou desempregado, isto está péssimo . Mas tu tens uma casa no Algarve e vais para lá todos os fins-de-semana no Verão . Eh pá, mas isso não conta, um gajo tem de espairecer . Portugal é o país da Europa com maior taxa de segunda habitação. Portugal é o país da Europa onde os estudantes têm mais computadores portáteis. Mas isso não conta. Os festivais de música estão sempre cheios, mas isso também não conta. E depois vemos reportagens - e isso dá-me vontade de rir - sobre pessoas que estão em situação dramática, mas têm empregada doméstica. Se eu ficasse desempregado, uma das primeiras coisas que faria seria despedir a minha e passava eu a lavar a roupa. Não deve ser muito difícil. E os telemóveis também não contam.


É preciso ver as coisas em perspectiva, mas reconheço que não gostava de ser jovem hoje porque sei que é quase impossível arranjar emprego.

Acho que Portugal tem exactamente o que merece (A minha preferida!)

Vão lá ler e pensem. É demagogo? Razoavelmente! É radical? Provavelmente. É politicamente correcto? Definitivamente não! É mentira? NÃO!

quinta-feira, 10 de março de 2011

9 de Março de 2002

Nove anos de casamento!
Meu Deus, parece que foi ontem que estavamos na Igreja a trocar alianças e a jurar amor eterno.
Não posso dizer que o amor dessa altura é o mesmo! Não.
É mais maduro, é mais silencioso, é mais compartilhado, é mais calmo.
Nove anos fazem isso a uma relação.
Apesar da distância a que estamos sujeitos nos ultimos longos meses, apesar do esfriamento que possa haver, e há (porque nenhuma relação sai incólume duma privação desta) nós continuamos a lutar por este casamento todos os dias, simplesmente porque acreditamos no nosso amor e porque somos daquelas pessoas que não desistem à primeira contrariedade, como tantos casais que conhecemos. Com medo de ceder, com medo de partilhar, com orgulho a mais.
Mas uma uma relação é mesmo isto tudo. Tem que ser. Não pode ser tudo um mar de rosas. Ai quem dera.
Eu pessoalmente não acredito naqueles casais que insistem que não discutem, que o amor deles é perfeito e que tudo corre às mil maravilhas.
Simplesmente não acredito.
Nós já passamos por tanta coisa, tanta que muita gente pensava que nunca iriamos sobreviver como casal. Mas cá estamos, mais fortes ainda, mais confiantes e acima de tudo continuamos apaixonados. De uma maneira diferente, sim, mas apaixonados na mesma.
E penso que, independentemente do rumo que a nossa vida levar, juntos ou separados, havemos de ser apaixonados um pelo outro para sempre.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Este fim de semana vai ter que chover muito, mesmo muito, porque tenho tanta coisa para fazer que não preciso de incentivos para sair de casa.
Tenho dito!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Moda, que moda??

Ando eu aqui entretida nos sites de compras online (porque sinceramente não me apetece calcorrear kms dentro de lojas), a ver quais as tendências (e preços claro) para o calorzinho que por aí há-de vir. Até porque também não sei se terei que usar roupa de verão (e sapatos também) mais cedo do que pensava...
Mas, o que é certo é que, seguindo alguns blogs ditos "fashion", lá ando nas zaras, e mango e coisas que tais. Bem, não me preocupando muito com a moda e afins considero-me uma pessoa até com relativo bom gosto (salvo aqueles dias que acordamos "viradas do capacete" e vestimos um trapo qualquer que não lembra ao diabo, mas que encontramos dentro do nosso roupeiro, que também não diz lá grande coisa sobre nós, mas enfim...) e uma coisa é certa, QUE HORROR!!!

Não me venham com as histórias que é o que se usa e coisa e tal. Nunca na minha vida, nunquinha mesmo. Como se as mulheres portuguesas fossem umas esqueléticas a quem saias-cinto, ou calças tipo tubo de ensaio ficassem bem... Sim, pois não é... Mas isto são meros exemplos. Macacões (jump-suits para quem não sabe o que é) que parecem pijamas, blusas e vestidos todos desarticulados com as formas femininas, enfim, um sem fim de "coisas" sem forma ou gosto nenhum.
Passemos então a outras lojas, o que significa, já sei, gastar um pouco mais, mas provavelmente com trajes mais adequados ao meu gosto (sim porque tudo o que aqui falei tem a ver com a minha opinião e sei que há pessoas que adoram este tipo de roupas, ou dizem que adoram porque fica bem dizê-lo, ou parecê-lo, ou já estou toda baralhada...).

p.s. para não ser tudo mau, porque não é, eu sei, encontrei um vestido taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao lindo, maxi como eu gosto, strapless, como eu gosto ainda mais... o preço é que era daqueles que eu não gosto tanto... ai, ai.