terça-feira, 14 de setembro de 2010

Roteiro #2


Bem, depois da chegada a Luanda, a saida do aeroporto não foi um choque assim tão grande porque já ia prevenida pelo marido, que já me andava a preparar a algum tempo, mas o que realmente me espantou foi aquele trânsito.
Vocês nem imaginam. Eu própria não consigo explicar porque não tenho como. Não tirei fotos, porque elas são estáticas e para perceberem realmente como caótico consegue ser aquele amontoado de viaturas só com um filme e mesmo assim...
O que é certo é que lá fomos andando, metro a metro, mete por aqui, vira para ali, cuidado com o candongueiro* (nunca mais me queixo de um taxista português); atenção à motoreta; então e os sinais? népias?? Olha, e por acaso não estamos a andar pela berma? Cuidado que aquele gajo vai com os 4 piscas ligados. Ai é assim? Andam assim porque lhes apetece?? OMG!
Ufa, chegamos são e salvos (bem salvos sim, agora sãos já é um pouco duvidoso...)




* candongueiro = taxi, toyota hiace pintada de azul e branco. Vão todos amontoados lá dentro mas é o unico "transporte publico" acessivel a qualquer um e que vai para qualquer lado. Dizem que durante a guerra foram os candongueiros os unicos que continuavam a transportar pessoas por zonas consideradas de perigo. Transportam qualquer coisa para qualquer lado.
A tarifa é paga só no fim porque tu nunca sabes se vais chegar ao fim, lol ;)

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